segunda-feira, 23 de maio de 2011

Resumo do Texto: “Violência contra a mulher: um problema de saúde pública”

O texto aponta que existem diversas formas de violência contra a mulher, sendo que todas podem estar vulneráveis a sofrer violência.
Os autores também salientam que, ao longo do tempo a participação e o papel da mulher no seio da família tem um caráter acolhedor. Assim também, nesse espaço doméstico e privado o Estado e as leis não tinham acesso, fator que interfere e na prática de violência contra as mulheres as quais ficaram sem denúncia ou repreensão.
É fundamental destacar que os movimentos feministas tiveram grande impacto no rompimento desta perpetuação da violência.
Certamente, é com a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) que temos um marco no enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher.
Outro aspecto importante do texto, diz respeito a situação do enfrentamento à violência contra a mulher no Paraná. Em nosso Estado, segundo o texto, está em processo de implantação o “Programa de Enfrentamento da Violência contra a Mulher”. Este programa, segundo os autores, deve priorizar a organização de serviços de referência para atendimento nos casos de violência sexual em até 72 horas, acompanhamento das vítimas, realização de aborto legal, se necessário, Redes de Atenção.
O texto também apresenta outros marcos legais que tratam das diversas formas de violência contra a mulher, bem como, apresenta as políticas voltadas para a prevenção e atendimento.
Finalizando as discussões do texto, destacam-se diversas propostas, as quais demandam ações da área da educação. Entre elas, citamos a implementação da questão relativa a igualdade de gênero no currículo escolar, promoção de formação inicial e continuada para alunos e professores referente as questões de gênero, raça, etnia, etc; elaboração de material didático.
Consideramos de fundamental importância a elaboração de material didático e formação continuada aos profissionais da educação para intervenção e atuação no enfrentamento à violência contra a mulher. A escola se constitui num espaço de formação onde o conhecimento e a informação são via para a emancipação, desta forma, a discussão das violências deve estar articulada aos conteúdos curriculares.

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